A redação do REPÓRTER NA RUA foi procurada por um “possível” candidato a vereador nas eleições de 2016 ao pleito municipal onde o mesmo informou que teve uma proposta “verbal” de um candidato a vereador para que seja um filiado em seu partido e que poderia arrumar até R$ 5 mil reais e ainda material de campanha para que o mesmo seja candidato a vereador em sua legenda. O denunciante não quis revelar o nome do candidato e disse que não irá aceitar a proposta que chamou de “indecente”.

O REPÓRTER NA RUA ouviu alguns candidatos que negaram tal tipo de proposta e disse que esta possibilidade de contratação de candidatos com potencial de voto pode realmente acontecer já que com a mudança da legislação suspendendo a coligação de partidos faz com que nas próximas eleições cada partido tem de ter no mínimo cerca de 4.500 votos para eleger um vereador. Partidos que não atingirem este numero de votos deixam de eleger vereadores. Numa explicação simples, se um candidato obtiver 2 mil votos e o partido todo não atingir os 4.500 votos, o candidato mesmo com 2 mil votos pode ficar sem assumir uma cadeira na câmara.

Já alguns candidatos com potencial de votos entre 300 e 600 votos estão se mobilizando para juntos tentarem uma vaga em um só partido sem a presença de nenhum dos vereadores que fazem parte desta legislatura.

Pelo jeito desta vez os candidatos estão sendo mais bem orientados e desta forma deixando apenas de servir de “escada” para que alguns vereadores voltem a se eleger à custa dos mesmos, muitas vezes com promessas que não são cumpridas.

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